Não agüento mais esse Fluminense! Não sei se falta sorte, competência, técnico, jogador, ou tudo isso junto. Contra o Goiás, no primeiro dia de outubro, time do interior, em ascensão, mas que sempre viveu na corda bamba da elite do futebol brasileiro, lá do fundo do sertão do Brasil, jogando no Maracanã contra o tricolor carioca, “time tantas vezes campeão”, esse meu tricolor, insisto em dizer, não se afirmou nem se afirma. Sempre leva um gol no início da partida e não consegue nem sustentar uma vantagem numérica, após criminosa entrada de um molambento jogador de nível medíocre no nosso Júnior César. O jogador dá uma entrada criminosa no seu adversário, é expulso e os jogadores se abraçam, se afagam... Jogadores dos dois lados... A torcida se estressa, aplaudindo a expulsão, aquela entrada criminosa, só porque ficou com um jogador a mais em campo. No meu tempo, quando um jogador agredia o seu adversário, havia imediatamente uma reação dos jogadores do time do agredido e muitas vezes o pau comia e a briga se generalizava. Errado? Não sei, não! Antigamente, quando havia uma entrada violenta, de um jogador no outro, mas sem expulsão ou repreensão, a torcida tomava as dores do agredido e quando o jogador faltoso pegava na bola era uma gritaria danada e a turba urrava das gerais e das arquibancadas com o grito de É ESSE! É ESSE! É ESSE! Hoje, não. Os jogadores envolvidos em criminosas agressões, logo se abraçam e dão beijinhos uns nos outros. Uma vergonha! São uns frouxos... Veja se isso acontecia nos clássicos entre argentinos e brasileiros, tanto no Gymnasia Y Esgrima de La Plata como no Pacaembu ou no Maracanã. Tinham razão os nossos hermanos: eles gritavam logo, logo: Maricon, maricon, maricon! Sou do tempo da Copa Roca ... e tá falado!
O Brasil conquistou a Copa Roca nos anos de 1914, 1922, 1945, 1957 (com Pelé e tudo), 1960, 1963, 1971 e 1976 (a última).
Na foto, o ataque do Santos que compôs a Seleção Brasileira, campeã da Copa Roca de 1963.
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
Até a próxima.
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