BLEFE é uma forma de enganar o adversário, em um jogo, dentro das regras desse mesmo jogo. O termo migrou dos jogos de carta para todo tipo de jogo, inclusive o futebol. Não se espante aquele que nunca pensou que as origens desse vocábulo estivessem ligadas à cultura lingüística inglesa, pois os ingleses foram os que mais enganaram o mundo na arte da guerra, da política e, principalmente, na forma de conduzir seus mais sofisticados jogos, a começar pelo pôquer. Mas voltando ao blefe nos esportes, principalmente nos coletivos. Observamos que no futebol, além daquele blefe espetacular, aplicado no Maracanã por Wasinhgton, no goleiro Marcos do Palmeiras, há, também, a tão discutida “paradinha” na cobrança do pênalti. Sabemos, perfeitamente, que qualquer forma de ilusão não é bem-vinda, mas que é espetacular, isso é! No vôlei, as falsas cortadas são blefes. O antigo saque “jornada nas estrelas” de Bernard era um blefe, também. No basquete, o drible com a bola passando por trás do corpo do jogador que avança e a menção em lançar a bola à cesta, retendo-a na mão, enganando o jogador adversário, que pula para cortar a sua trajetória, são blefes, da mesma forma. No tênis, esporte que não é coletivo, a jogada curta, com efeito, que leva a bolinha a ficar pertinho da rede, longe do adversário que ficou no fundo da quadra, é um blefe. Os blefes são jogadas espetaculares, por isso haverá sempre aqueles que com elas se admiram e os que as abominarão sempre, dependendo para quem estão torcendo, para quem aplicou o blefe ou para quem foi enganado. A vida é assim, meus caros amigos! Não adianta esses falantes profissionais das mesas-redondas do SporTV, da GloboSAT, se esgoelarem, dizendo as maiores bobagens em seus comentários sobre esse assunto. Dizem esses falantes sem imaginação que o blefe do Washington pode ter sido legal –(porque o competente Renato Marsiglia disse que o lance foi válido) – mas foi imoral e antiesportivo... Não confunda alhos com bugalhos, gente! Não se fazem mais comentaristas como antigamente! Que saudade do João Saldanha!
ATÈ A PRÒXIMA.
ATÈ A PRÒXIMA.
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