PESQUISE NUMA BOA

sábado, 25 de outubro de 2008

BOBAGENS, FANTASMAS E JOGÃO


O Gol do Carlinhos contra o Palmeiras não teve nada de irregular. Washington não botou a mão na bola, ele só fez um gesto com a mão, como se fosse tomar impulso para cabecear. Tanto é verdade que o goleiro Marcos, entrevistado no fim do jogo não disse nada sobre uma possível irregularidade na atitude do Coração Valente da camisa 9 do fluzão. Esses comentaristas profissionais que passam a vida toda tecendo comentários sobre jogos de futebol, principalmente os dos canais a cabo ou satélite da GloboSAT, como é o caso de Renato Marsiglia, quase todos torcedores de times paulistas ou flamenguistas doentes, é que trouxeram essa bobagem de gol ilícito. No Jornal Nacional, das 20h15min os redatores de esporte nada disseram de gol irregular, pelo contrário, disseram que Washington tentou cabecear e a bola enganou o goleiro Marcos. Vejam bem! No vôlei, quando o levantador passa a bola para ser cortada, muitos jogadores pulam junto à rede, como se fossem cortar, iludindo a defesa ou bloqueio adversário. Talvez isso tenha influenciado a regra do futebol, que nada fala sobre intensão de o jogador tentar colocar a mão na bola. Nesse jogão entre o Flu e o Palmeiras, num sábado ates do segundo turno das eleições municipais, Carlinhos lançou a bola na área do Palmeiras e Washington pulou na frente de Marcos sem fazer falta alguma. O gesto com a mão não foi em direção à bola, mesmo porque ele não seria idiota da objetividade, relembrando Nelson Rodrigues, para tocá-la, e, aí, sim, é que caracterizaria uma falta e o atacante desperdiçaria uma oportunidade cristalina de gol. O fato é que o gol aconteceu e abriu caminho para a grande vitória épica no maracanã por três a zero. Épica, sim, pois nunca, nesse campeonato, o Fabinho marcou tão estoicamente os jogadores do meio de campo do Palmeiras, levando ânimo ao ataque e sossego à defesa. Jogou um bolão, como todos os demais jogadores do tricolor carioca. De parabéns está o Fluminense e livre do fantasma da segundona, agora rebaixado a espírito de porco, primo da mula-sem-cabeça, que veio para "iluminar" esses comentários, sem pé nem cabeça, de alguns narradores de futebol da tevê, que desempenham um papel ridículo de dublê de narradores e péssimos comentaristas. São raríssimas as exceções. Fim. Fora, azar! Pé-de-pato-mangalô-três-vezes!


ATÉ A PRÓXIMA

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