PESQUISE NUMA BOA

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AINDA O CASO NEYMAR




O ex-jogador Caio, agora comentarista de futebol do SporTV, da Rede Globo, disse ontem e repetiu hoje que preferia que Neymar pagasse multa a que cumprisse suspensão de alguns jogos, pois os torcedores e o Clube é que seriam penalizados. Deixar qualquer um falar sobre importantes assuntos que transcendem o repertório redundante de jovens comentaristas esportivos pode ser fatal para a credibilidade da emissora, mesmo se sabendo que a liberdade de expressão é cláusula pétrea no exercício do jornalismo em todas as áreas. Mas no caso de Neymar, o atual comentarista, Caio, ainda não percebeu, pois não tem formação pedagógica, que a atitude do jogador do Santos Futebol Clube foi de rebeldia contra seu técnico (seu superior na relação empregado-empregador) e de falta de civilidade e companheirismo, elementos imprescindíveis para a formação integral de um adolescente que irá lidar com a fama e já está lidando com a fortuna. Ora, Caio é a favor do pagamento somente de multa, mas, para Neymar isso nada significaria, pois ele ganha muito e qualquer desfalque em seu salário seria insignificante e nada representaria. Não seria traduzido como forma de uma punição. Não estamos defendendo gratuitamente o sistema de crime e castigo, mas se o ex-jogador de futebol e atual comentarista do SporTV tivesse estudado um pouco de Psicologia Educacional, entenderia o que aconteceu com Neymar, identificando sua atitude com o "corredor russo" da obra de Dostoievsk, onde o conceito de trabalho forçado está relacionado com o de prazer lúdico. Se Caio não sabe nada sobre isso, nós não podemos deixar de comentar a posição desse jovem comentarista, pois o rapaz fala bem e é inteligente, com futuro na área jornalística. Quando observamos uma opinião controversa, devemos tentar, pelo menos, mostrar outras veredas para abordarmos o tema gestalticamente. Acontecendo casos assim, no futebol, é dever de qualquer comentarista justificar sua opinião, principalmente quando envolve desdobramentos que estão fora de sua área de conhecimento. Pela lógica do comentarista Caio, bem que o goleiro Bruno do Flamengo poderia pagar uma multa de, talvez, alguns milhões de reais à Justiça e ficar longe da cadeia, para regalo da vista de milhares de torcedores, amantes do bom futebol.

ATÉ A PRÓXIMA

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

FALTA EDUCAÇÃO E SOBRA GRANA, MUITA GRANA

Neymar teve um comportamento, no meio e no fim da sua última atividade de trabalho, não muito diferente daquele que inúmeros adolescentes praticam nas escolas públicas brasileiras que freqüentam. Xingou colegas e dirigentes e bateu boca com todo mundo, num linguajar pobre e chulo. Isso é muito comum nas escolas das periferias das grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo. Esses jovens sem nenhuma ou quase nenhuma educação formal, vivendo em comunidades muito deterioradas quanto aos mais comezinhos princípios de respeito ao próximo, órfãos de todos os atributos pertinentes à cidadania, não chegam a absorver quase nada do que lhes é passado pelos abnegados professores dos primeiros níveis da educação de base. Enriquecem rapidamente no futebol, graças a um talento intuitivo no trato da bola, mas continuam sem nenhum sinal de transformação no seu comportamento, mesmo assistindo a umas aulinhas aqui e ali, de vez em quando. Suas famílias dependem totalmente desses meninos e tentam preservar a qualquer custo essa pedra preciosa ainda bruta, sem deixar ninguém burilá-los, pensando que o esmeril irá machucá-los. Em São Paulo os alunos ainda passam de ano automaticamente. Um absurdo. Eles ficam quatro horas na escola e vinte na rua, quase sempre extensão de suas casas. Aprendizagem, que é bom, não pode ocorrer nessas circunstâncias. E por muitos outros motivos, a educação faliu no Brasil. Pode se lembrar, caro leitor, do poeta, pois tudo isso seria uma rima, não seria uma solução!
Dizem que Neymar já tem 18 anos, não é? Então, tem título de eleitor e pode votar para eleger um Presidente da República, não é? Se matar alguém vai para cadeia comum, pois não é mais "di menor", não é? Já pode ter conta em banco e pode casar, ter filhos, separar, pagar pensão, não é? Mas Neymar ganha mais do que seus patrões todos. Nenhum diretor do Santos Futebol Clube ganha o que esse menino com cara e atitude de moleque ganha, não é? Então, senhores jornalistas, comentaristas, formadores de opinião esportiva, não adianta falar mais nada. Não adianta entrevistar nenhum diretor do Santos Futebol Clube para pedir explicações sobre a punição, não do jogador mal-educado, mas sim de seu técnico, que teve um lampejo educativo, propondo a sua suspensão por tempo indeterminado, pois qualquer multa em seu salário seria ridículo. Não representaria nada. O infrator ganha muito, muita grana, mesmo! O Clube investiu muito dinheiro nesse negócio chamado Neymar, que virou coisa, papel-moeda e está virando celebridade entre a meninada, entre seus equivalentes e seus amiguinhos mais chegados. Tomara que não atinja o topo do Podium alcançado pelo seu ex-colega do Flamengo...



ATÉ A PRÓXIMA

terça-feira, 27 de julho de 2010

T R I V E L A

O termo TRIVELA pertence à linguagem especial do futebol. É de uso corrente entre os narradores das partidas transmitidas tanto pelo rádio como pela televisão. Os articulistas de jornais e revistas também o usam. Portanto, esse termo pertence ao vocabulário ativo da linguagem futebolística, mas não é produtivo, isto é, com ele não se formam termos cognatos. São comuns expressões como: “Deu de trivela”; “Foi de trivela”; “Jogou ou lançou a bola de trivela”. Sempre a expressão DE TRIVELA é apresentada como um adjunto adverbial de modo.
TRIVELA é o chute dado com o lado externo do pé, e todos dizem que são os três dedos que tocam a bola, dando um incrível efeito, fazendo-a girar numa trajetória semelhante a um arco de círculo. Mas como se sabe que o chute foi dado com os três últimos dedos externos do pé, se a chuteira os encobre totalmente? Tentaremos responder, buscando as origens desse termo. Não temos conhecimento, hoje, de nenhuma tentativa de explicação. Como sempre fui seduzido pela questão das origens, pois tudo que está escondido no passado e faz parte da vida do homem, me encanta e desperta curiosidade, procurei tentar descobrir o que deu motivação a esse termo do futebol, mesmo sabendo que, em matéria de linguagem, a arbitrariedade do signo lingüístico existe e nos foi ensinado magnificamente pelo mestre franco-suíço, Ferdinand Saussure.
A decomposição mórfica desse vocábulo parece ser TRI + VELA. Se essa for a formação, isto é, se esses forem os elementos constituintes do vocábulo TRIVELA, cada um deles deve ter um significado, pois parece que são dois monemas, de acordo com a constituição mórfica desse termo. TRI corresponde ao significado três. E VELA? Bem, aí é que entra a observação e a experiência do pesquisador. Tudo leva a crer que VELA é o termo que irá significar, por metáfora, cada um dos dedos do pé do atleta, pois como os dedos das mãos, os dedos dos pés têm a forma de velas de aniversário, pequenas, com a unha no lugar da chama viva. Com um pouco de imaginação pode-se quebrar a arbitrariedade do signo lingüístico, tornando o significante motivado, dando origem a essa interpretação. São três velas os três dedos externos do pé do atleta, que com eles chuta a bola. E mais, o vocábulo surge com expressividade fônica: /TRI/-/VE/-/LA/. E se imaginarmos que o chute fosse dado com os quatro dedos, pois tudo está encoberto pela chuteira? Aí, então, talvez, pudessem surgir os termos TETRAVELA ou QUADRIVELA, o que, convenhamos, não seria eufônico, nem seria compatível com os mistérios do futebol e de sua magnífica linguagem figurada, pois TETRA é vocábulo dissílabo, mais longo e menos popular do que TRI. QUADRI está no mesmo caso da quantidade silábica e não tem nenhuma expressividade significativa. O povão não traduziria estas formas... Está aí, pois, registrada, mais uma humilde colaboração na área da interminável investigação linguística.

ATÉ A PRÓXIMA

sexta-feira, 2 de julho de 2010

D E S E S T A B I L I Z A Ç Ã O

Quem é pobre não se desequilibra, haja vista o sofrido povo nordestino que passa por secas e enxurradas, por descasos das autoridades públicas e por ataques de bandidos aos sofridos flagelados de todo tipo. Quem é pobre não se desequilibra nem se desespera. O pobre está sempre se referindo a um outro sistema simbólico para tentar explicar suas vicissitudes, pedindo a Deus e ao “Padim Padi Ciço” uma interferência a fim de que não o faça sofrer mais e botar sua vida nos trilhos. Quem é pobre se resigna com as coisas adversas e não se desespera, pelo contrário, não ameaça ninguém nem dá ponta-pé nos outros, nem murro nos postes ou no chão, de cabeça baixa. Quem é pobre acha até que tudo é o desejo do Onipotente, o responsável pela privação e provação, quando perde casa, gado, plantação e até seus entes queridos, mas não se desequilibra. Quem é pobre tenta encontrar um caminho mais curto, mas difícil, para sair da pobreza, mesmo não tendo quase nenhuma opção para isso. Então, o pobre, em sua maioria absoluta, vai tentar ser jogador de futebol. Aí, com muita sorte e também esforço ele vence, sai da caatinga, da favela (agora chamada de comunidade), das cidadezinhas tristes e sem graça nenhuma do interior do Brasil e vai, às vezes, sem passar pelos grandes centros das capitais, diretamente para o exterior. Vai para a Europa. Vai para o Real Madrid, para o Barcelona, para o Milan, para o Benfica, para o Manchester United, para o Arsenal, para o Paris de Saint-Germain, para o fim do mundo, para as Arábias, para os Emirados e Sultanatos do Islã. Então, esses meninos jogadores de futebol se tornam ricos e só voltam ao Brasil, para a Granja Comary, em Teresópolis, para servirem à Seleção Brasileira. Tornam-se canarinhos ricos, verde de dólar e amarelo de camisa cheia de propaganda. Dizem que esses jogadores, oriundos da pobreza, se transformam e passam a ter um sistema emocional compatível com sua nova posição de craque, de estrela pop, de “enfant gâté” de treinadores e de cartolas do futebol nacional e internacional. Mas onde está o equilíbrio emocional? Não existe, porque ao se tornarem ricos, com sua vida estabilizada, seu parentes próximos todos com a vida ajeitadinha, tudo cem por cento organizado e resolvido materialmente, perdem o equilíbrio emocional que devem manter dentro de uma competição, porque já têm muito e pensam que podem fazer o que lhes vem à cabeça, do charminho aos pisões desleais e criminosos, prejudicando toda equipe. De mais a mais pensam que se fizerem alguma besteira nada têm a perder. Estão pouco ligando para essa de autocontrole. Se conseguiram vencer a miséria, a fome e a morte súbita no agreste interiorano ou no fundo do nordeste brasileiro, pensam ser jogadores de futebol que desequilibram tudo e todos, não se importando com as dificuldades de um jogo decisivo, por exemplo. Admitem para si mesmos que a vitória chegará a qualquer momento, mas não estão preparados para o pior. Chegando esse pior, na forma de um fantasma ou na forma de um acidente em campo, se descontrolam e assim se comportam porque são ricos, ganham muito, mas muito mesmo, e quem quiser que prepare justificativas de toda sorte para explicar as suas inconsequências. O pobre não se desequilibra. Os ricaços de nossa Seleção Brasileira de Futebol, sim. Com isso tudo ficamos muito tristes, mas o Brasil pode até ter um lucrozinho (e que sirva de lição, mesmo), porque, tenho certeza, muitas outras crônicas vão aparecer centradas na soberba de alguns de nossos jogadores, para corrigir de vez todos esses erros desconcertantes na formação de um eleco que não reside mais aqui, nem nas grandes cidades, nem na caatinga e agreste nordestinos e, muito menos, nas favelas e alagados dos pauls lamacentos, há muito tempo.

ATÉ A PRÓXIMA

sexta-feira, 26 de março de 2010

BLÁ-BLÁ-BLÁ FUTEBOLÍSTICO







Os comentaristas dos jogos de futebol pela televisão são chamados a intervir, pelos narradores e falam do jogo como se falassem para os técnicos das equipes que estão disputando a partida. Para quê? Que efeito objetivo tem esses comentários, se, só quem ouve essas opiniões, às vezes muito subjetivas, são os telespectadores? E, é bom dizer, que muitos de nós, míseros desconhecedores dessas estratégias, para garantirem vitórias extraordinária, não estamos interessados em ouvir esse blá-blá-blá chatíssimo. O jogo que é bom, mesmo, deixa de ser narrado. Mas no caso da televisão, alguém pode dizer que se já estamos vendo tudo, para que narrar o jogo todo? Mas não é assim, não! Sobre isso também falei em livros, artigos e palestras. Se esses comentários fossem feitos, como antigamente, durante o intervalo das partidas, seria bem melhor. Até técnicos menos qualificados poderiam ouvi-los.... Mas não posso deixar de perguntar. Será que esses comentários, como são feitos, dentro da partida em andamento, são assim idealizados para dar emprego a jornalistas esportivos, fora das redações dos jornais? Aliás, na briga por audiência, este meio frio que é a televisão é muito mais competitivo do que aquele gutembértico meio quente de comunicação, o rádio. Esses comentaristas falam demais. Leem estatísticas de eventos passados, todos elaborados pela produção e muitas vezes chamam a esses dados pesquisados nos bastidores da história do futebol de “scout”. Sobre esse indigesto termo inglês podem ler o que escrevi em meu último livro, FUTEBOL FALADO e sua dramática linguagem figurada (Ver a capa em cima). Dizemos estas coisas, não por temos ojeriza aos estrangeirismos, pois possuímos a consciência lingüística de que são inofensivos ao sistema da língua portuguesa, pois surgem de relacionamentos culturais, entre povos, naturalmente, e esses empréstimos ou estrangeirismos, são, ainda, de natureza léxica e não morfológica e em nada podem mudar a língua portuguesa, que permanecerá a mesma. Mas os chamo de indigesto porque são chatíssimos e pedantes. O povão não sabe o que é isso. Será que só o povão? Mas, voltando a esses arroubos de modice. Muitos comentaristas se expressam rebuscadamente por uma imposição da sofisticação de suas casas de trabalho, uma questão locativa, isto é, por atuarem em emissoras requintadas, colocadas no topo de distinta estrutura, e por estarem à frente das demais, no “rank” técnico e estético. Quando a rádio ou a emissora de TV é mais popular, seus comentaristas de futebol mudam o linguajar. Bem isso é válido e aí está o meu “mandiocal” ou o “corpus” das pesquisas linguísticas que venho realizando.

ATÉ BREVE

quinta-feira, 11 de março de 2010

CHUPANDO O DEDO



Há uma pitadinha de culpa, por parte dos jornalistas esportivos, quando assinalam em manchetes que um time ou um jogador ou até muitos jogadores humilham (sic) os adversários em campo, insistindo em termos como “massacre” e seu campo semâtico, relacionado a GUERRA, como já falara, na França, Robert Galisson, na década de 70, para citar apenas um autor estrangeiro, especializado nas linguagens especiais dos esportes de massa. Mas que culpa é essa a que me referi na primeira linha desta reflexão crítica? Trata-se da expansão da violência nos campos de futebol, pois esses comentaristas esportivos corroboram, sim, com a violência, pois disseminam a ideia de que as jogadas espetaculares são ofensas aos adversários. Se esse é o pensamento de alguns repórteres, comentaristas, locutores esportivos, homens até com razoável estudo e grau de instrução superior, imaginem o que pode acontecer na cabeça adolescente de meninos deslumbrados pela fama, que escutam isso e que estão nascendo, agora, para as glórias do futebol! Na goleada do Santos (10 a 0), ontem (10/03/10), na Vila Belmiro, contra o trava-língua Naviraiense, do Mato Grosso do Sul, pela Copa do Brasil, houve, após o jogo, algumas declarações desses meninos que ainda chupam o dedo nas comemorações de seus gols. Robinho disse: “Aproveitamos bem as oportunidades, que foram muitas. E não tem que ter pena, pois se o Santos estivesse sendo goleado, o adversário também não teria. E a melhor maneira de respeitar o adversário, no futebol, é não parar de buscar o gol". O meia Marquinhos, autor do sexto gol do Santos, confirmou o discurso de Robinho. "Isso que estamos demonstrando é futebol show. Pedalando na hora que pode e fazendo gols. A humildade é o caminho para o sucesso e precisamos manter isso", disse. Até que as duas declarações dos garotos são razoáveis. Mas uma manchete, desse mesmo jogo, que aparece no Portal Terra, é preocupante. Ei-la: “Neymar humilha três e o goleiro em massacre santista”. Isso é um Fait-divers com repercussão linguística e sociológica. Vejamos. HUMILHAR significa tornar desacreditado, mal afamado, rebaixar. Convenhamos que não são significados nada elogiáveis ou gentis... MASSACRE vem do francês “massacre”, que significa ato de causar a morte de muitas pessoas ou animais. Tanto é assim que puristas da língua portuguesa (não nos incluímos neste caso) sugerem que em seu lugar se use trucidar, ou chacinar, ou humilhar, evitando, assim, o galicismo. Pelo exposto, não concordamos com essa descrição do jogo, o futebol falado, mesmo metafórica, por entendermos que é prejudicial à formação integral desses adolescentes e uma deformação impressionista da realidade esportiva, e que não condiz com a ética esportiva.





ATÉ A PRÓXIMA

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

FIFA. FUTEBOL E ROUBALHEIRA À VISTA



Nosso governo é mesmo um grande aleijão democrático. Se a coisa não é democrática, não deve permanecer na vida democrática. Ora bolas! Vejam, como exemplo, a famigerada Medida Provisória dos tempos da Ditadura Militar. Continua firme e forte no Governo Lula, mesmo sendo por ele execrada na época da sua hipócrita campanha eleitoral. Agora, o ministro do Esporte, Orlando Silva (não é o Cantor das Multidões, não) informa que o governo federal enviará ao Congresso Nacional, em fevereiro, projeto de lei concedendo isenção total de impostos federais à Federação Internacional de Futebol (FIFA), para a organização da Copa do Mundo de 2014. Isso é tirar dinheiro que seria arrecadado para, teoricamente, servir ao povo, como, por exemplo, em infra-estrutura ou coisa parecida. É fazer barretagem com o chapéu alheio, por força de uma promessa, também demagoga, que o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, o filho do Brasil, ou qualquer outra filiação adequada, fez em 2007, para que a Copa do Mundo de Futebol fosse realizada no Brasil, em 2014. Estão abertas as comportas para todos os tipos de pilantragens de todos os números de Caixas, desde a de número dois até o infinito. Licitações fraudulentas e temas incluídos em variadíssimos itens de empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos esportivos, alguns bons, outros fajutos, tudo a ser adquirido pela FIFA, sendo ou não sendo necessário, seria elencado e isento de imposto, favorecendo a terceiros e a toda corja de maus empresários, brasileiros desprovidos do menor senso de ética e outros valores necessários à verdadeira cidadania. Enfim, mais uma porta aberta para a pilantragem ciscar contente nessa nossa desavergonhada vida pública brasileira. Tudo, agora, em nome também do futebol. Uma pena!


ATÉ A PRÓXIMA