PESQUISE NUMA BOA

terça-feira, 15 de julho de 2008

29 de Maio de 2008

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
O Fluminense está com enorme possibilidade de disputar a final da Copa Toyota, Libertadores da América, versão 2008, com o empate em 2 a 2 na Argentina, quando enfrentou o fortíssimo time do Boca Júniors, em Buenos Aires, ontem, dia 28. O tricolor carioca não se intimidou e arrancou um empate com sabor de vitória, mesmo porque esteve sempre atrás do marcador. De um a zero para o empate de um a um e de dois a um para dois a dois. Os dois Tiagos marcaram, sendo que Tiago Neves teve um gol anulado por ter a bola tocado em seu braço esquerdo. Parece que não houve a intenção de colocar a mão na bola, mas vai lá alguém tentar entender o critério dos árbitros... O fato é que o Fluminense pode conquistar a Copa Libertadores da América e só depende dele. Aliás, o time está muito compenetrado e não apresenta aquele clima de “já ganhou”, o que é muito bom e necessário. Mas, falando em Libertadores da América os nomes que sempre vêm à mente são os dos espanhóis Simón Bolívar, El Libertador, e José de San Martín. Mas quem é o “libertador brasileiro?” O Simón Bolívar é o ídolo supremo do presidente venezuelano Hugo Chávez, que sempre a ele faz referências elogiosas. Um fato curioso é que a Venezuela, onde nasceu Bolívar, tem um péssimo retrospecto na Copa Libertadores da América. Agora, o nosso presidente que gosta de metáforas futebolísticas nunca se referiu a D. Pedro I, que com seu “brado heróico e retumbante”, de certa forma nos libertou em 1822 do jugo português. Mas não tenho certeza de que o nosso primeiro mandatário saiba disso... No Brasil, teríamos de reverenciar muitos outros libertadores, além do príncipe do grito do Ipiranga. Dentro do domínio português oficial, desde o século XVI, muitas vozes e muitas ações se fizeram soar e se materializaram em atitudes de heroísmo, quase todas esquecidas por esse bravo e iletrado povo brasileiro, que pensa que “Libertadores” é só um nome esquisito que deram a uma Copa de Futebol. E não escuto ninguém na mídia aproveitar este evento esportivo de tão grande importância, para tirar uma casquinha à história. Se depender dos políticos, aí mesmo é que desse mato não sai coelho...
ATÉ A PRÓXIMA
Postado por Professor Feijó às
11:18 PM

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