1 de Junho de 2007
BRASIL 1 X 1 INGLATERRA
BRASIL 1 x 1 INGLATERRA
Na reinauguração do magnífico estádio inglês de Wembley, em Londres, a Seleção de Futebol da Inglaterra empatou, em um a um, com a Seleção Brasileira. Mas foi um joguinho horroroso. Mas não é sobre o jogo, em si, que eu vou falar. Falarei dessa coisa desastrosa que estão fazendo com um dos últimos ícones do imaginário popular brasileiro. A nossa Seleção de Futebol Profissional. Isso é uma vergonha, como diria o jornalista Boris Casoy! Não há mais, nela, nenhum jogador (bom e) conhecido de nós todos. Os brasileiros que esquecem tudo, não sabem seque os nomes dos nossos goleiros. Acho que o de hoje, nesse jogo caça-níquel, contra a Inglaterra, foi um tal de Helton. É isso. Helton. E Daniel Alves, quem será? E os outros, como Naldo, Afonso etc, Quem são? Ora, tenham a santa paciência! Se você é bom de memória, me diga em quem você votou para vereador de sua cidade, na última eleição? E em que ano foi essa eleição? O torcedor brasileiro que é despreparado para as coisas de “decoreba”, lá vai saber os nomes desses caras que vão para o exterior e se enchem de grana e depois se europeízam. Europeizar, hoje, tem o mesmo sentido de romanizar, quando os bárbaros eram atraídos para a fulgurante cultura de Roma, da Itália dos Césares... Esses jogadores que foram embora, não querem nem mais saber de nossas balas-perdidas; de nossos seqüestros-relâmbagos; de nossa corrupção desbragada; de nossas roubalheiras de todo jeito; de nossa desorganização futebolística; de tudo que degrada a nossa querida-pátria-amada-idolatrada-salve-salve-viva-o-Brasil-sim-senhor! A Seleção Brasileira de Futebol era uma das coisas que o nosso povo nunca deveria ter esquecido, porque sempre representou um ideal de sucesso, um exemplo de coisa que dava certo (pelo menos somos ou somos penta?), de coisa que funcionava bem, mesmo nas vicissitudes e nos desesperos, mas sempre representando a alma sofrida de nosso povo e seu padecer incruento. É verdade! Isso era antigamente, porque hoje, milhares morrem ensangüentados, violentamente, a toda hora, por aqui. Mais uma vergonha! A Seleção Brasileira de Futebol passou a representar uma “troupe” de “globe-trotters”, buscando fundos para a CBF! Jogadores pedem dispensa, por estarem cansados... É bom lembrar que nossos trabalhadores dão muito mais duro nas fábricas e nos canaviais, na sombra e ao sol; nas salas de aula, ao volante dos ônibus e caminhões, nos portos e nas portas dos outros, como vendedores ambulantes... e muito mais! Isso é que é canseira, minha gente! Mas, voltando ao futebol. Sempre pensei que esse jogo fosse baseado no conjunto, isto é, no perfeito entendimento entre os jogadores em campo. Agora não é mais? A Seleção faz uns joguinhos, sempre testando gente nova e depois vai para Teresópolis e fica por aí a nossa preparação. Jogador que vai para fora do país, não deveria ser mais convocado. A Seleção tem de estar nos nossos estádios o ano inteiro. Nos nosso campos das capitais e do interior. Nos Campeonatos Regionais, no Campeonato Brasileiro, na Copa Brasil e sua escalação deve estar, também, na boca de todos os torcedores, ricos ou pobres, pretos ou brancos, de sorrisos invejáveis ou de bocas carcomidas pelas cáries da subnutrição. A Seleção Brasileira, para dar espetáculos sazonais, poderia, isso sim, ser formada por jogadores conhecidos internacionalmente, por aqueles que estão lá no continente rico desse mundo desigual. Que negócio é esse? Vamos lá! Digam onde estão jogando e de onde vieram os “craques” do Sr. Dunga, empregado do Sr. Ricardo Teixeira, diretor do Gran Circus Maximus... Recite o nome da nossa atua Seleção. Eis a cola: Helton, Daniel Alves, Maicon, Naldo, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Mineiro, Edmílson, Kaká, Afonso, Ronaldinho, Robinho, Diego, Vágner Love. Bem, sei que não é fácil citar, de memória, toda essa plêiade. Mas sei também que, tirando as figurinhas carimbadas, o que resta são jogadores que, sem dúvida alguma, têm aqui similares à altura, como qualquer mercadoria, com prazo de validade para consumo.
Até a próxima.
Postado por Professor Feijó às 7:39 PM 1 comentários
BRASIL 1 X 1 INGLATERRA
BRASIL 1 x 1 INGLATERRA
Na reinauguração do magnífico estádio inglês de Wembley, em Londres, a Seleção de Futebol da Inglaterra empatou, em um a um, com a Seleção Brasileira. Mas foi um joguinho horroroso. Mas não é sobre o jogo, em si, que eu vou falar. Falarei dessa coisa desastrosa que estão fazendo com um dos últimos ícones do imaginário popular brasileiro. A nossa Seleção de Futebol Profissional. Isso é uma vergonha, como diria o jornalista Boris Casoy! Não há mais, nela, nenhum jogador (bom e) conhecido de nós todos. Os brasileiros que esquecem tudo, não sabem seque os nomes dos nossos goleiros. Acho que o de hoje, nesse jogo caça-níquel, contra a Inglaterra, foi um tal de Helton. É isso. Helton. E Daniel Alves, quem será? E os outros, como Naldo, Afonso etc, Quem são? Ora, tenham a santa paciência! Se você é bom de memória, me diga em quem você votou para vereador de sua cidade, na última eleição? E em que ano foi essa eleição? O torcedor brasileiro que é despreparado para as coisas de “decoreba”, lá vai saber os nomes desses caras que vão para o exterior e se enchem de grana e depois se europeízam. Europeizar, hoje, tem o mesmo sentido de romanizar, quando os bárbaros eram atraídos para a fulgurante cultura de Roma, da Itália dos Césares... Esses jogadores que foram embora, não querem nem mais saber de nossas balas-perdidas; de nossos seqüestros-relâmbagos; de nossa corrupção desbragada; de nossas roubalheiras de todo jeito; de nossa desorganização futebolística; de tudo que degrada a nossa querida-pátria-amada-idolatrada-salve-salve-viva-o-Brasil-sim-senhor! A Seleção Brasileira de Futebol era uma das coisas que o nosso povo nunca deveria ter esquecido, porque sempre representou um ideal de sucesso, um exemplo de coisa que dava certo (pelo menos somos ou somos penta?), de coisa que funcionava bem, mesmo nas vicissitudes e nos desesperos, mas sempre representando a alma sofrida de nosso povo e seu padecer incruento. É verdade! Isso era antigamente, porque hoje, milhares morrem ensangüentados, violentamente, a toda hora, por aqui. Mais uma vergonha! A Seleção Brasileira de Futebol passou a representar uma “troupe” de “globe-trotters”, buscando fundos para a CBF! Jogadores pedem dispensa, por estarem cansados... É bom lembrar que nossos trabalhadores dão muito mais duro nas fábricas e nos canaviais, na sombra e ao sol; nas salas de aula, ao volante dos ônibus e caminhões, nos portos e nas portas dos outros, como vendedores ambulantes... e muito mais! Isso é que é canseira, minha gente! Mas, voltando ao futebol. Sempre pensei que esse jogo fosse baseado no conjunto, isto é, no perfeito entendimento entre os jogadores em campo. Agora não é mais? A Seleção faz uns joguinhos, sempre testando gente nova e depois vai para Teresópolis e fica por aí a nossa preparação. Jogador que vai para fora do país, não deveria ser mais convocado. A Seleção tem de estar nos nossos estádios o ano inteiro. Nos nosso campos das capitais e do interior. Nos Campeonatos Regionais, no Campeonato Brasileiro, na Copa Brasil e sua escalação deve estar, também, na boca de todos os torcedores, ricos ou pobres, pretos ou brancos, de sorrisos invejáveis ou de bocas carcomidas pelas cáries da subnutrição. A Seleção Brasileira, para dar espetáculos sazonais, poderia, isso sim, ser formada por jogadores conhecidos internacionalmente, por aqueles que estão lá no continente rico desse mundo desigual. Que negócio é esse? Vamos lá! Digam onde estão jogando e de onde vieram os “craques” do Sr. Dunga, empregado do Sr. Ricardo Teixeira, diretor do Gran Circus Maximus... Recite o nome da nossa atua Seleção. Eis a cola: Helton, Daniel Alves, Maicon, Naldo, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Mineiro, Edmílson, Kaká, Afonso, Ronaldinho, Robinho, Diego, Vágner Love. Bem, sei que não é fácil citar, de memória, toda essa plêiade. Mas sei também que, tirando as figurinhas carimbadas, o que resta são jogadores que, sem dúvida alguma, têm aqui similares à altura, como qualquer mercadoria, com prazo de validade para consumo.
Até a próxima.
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