É triste ser do Terceiro Mundo, dessas Américas sul-americanas, centrais, de tantas glórias, mas também de tantas porcarias. É triste, mesmo, pois temos de agüentar esses Chaves, Evos, Rafaéis, Logos, Zelayas, gente da pior espécie política, sempre aplaudida por nosso presidente apedeuta. Mas vamos ao assunto futebolístico ocorrido na última quarta-feira. O Fluminense foi jogar em Quito, a uma altitude de 2850 metros acima do nível do mar. Isso só acontece aqui nos torneios e campeonatos sul-americanos. No México também times daqui vão lá botar a língua pra fora e quase sempre se dão mal. Veja se na Europa o Real Madrid, o Barcelona, o Milan, o Paris Saint-Germain, por exemplo, vão jogar nos campos das montanhas alpinas do Mont Blanc! Será que os times ricos da Itália, da França, da Alemanha vão disputar algum campeonato no Monte Evereste ou nos campos gelados do Nepal? É brincadeira o que fazem com os times brasileiros. A FIFA já reconheceu esse absurdo, mas ainda não decidiu efetivamente nada para acabar com essa distorção, pois os times daqui de baixo, quando sobem as montanhas, se descontrolam, mas os de lá, quando vêm para o nível do mar nada sofrem. Isso é cientificamente certo e atestado. É, meus amigos, trata-se da famosa américa latrina futebol clube. Com uma qualidade social, econômica e educacional, que deixa muito a desejar e sempre em contradição com os dircursos de seus líderes populistas, até que esses países da cordilheira conseguem arrumar uns times bem razoáveis, para disputar os campeonatos oficiais da FIFA, que são realizados por aqui. E como se desenrolam os jogos nesses campos de ar rarefeito dos países espanhóis emergentes, de qualidade política sob suspeição? Bem, os campos de jogo são verdadeiros alçapões, com gandulas fazendo parte da equipe, dentro e fora das linhas do campo. Atuam com total complascência do juiz e bandeirinhas. São jogadores extras. Os árbitros estão se “lascando” para as regras do jogo. Fazem vista grossa, mesmo porque não são bestas de se meterem em confusão nesses campos dessas cidades, onde a pressão sobre eles é total. Bolas à profusão, quando é necessário, aparecem no campo com o jogo em andamento. Basta que isso seja vantajoso para o time da casa. E a disciplina? Não é contida pela maioria dos árbitros. A pancadaria come solta, sem dó nem piedade! Isso pouco ocorre nos campeonatos europeus. As irregularidades são em menor número. A cobrança das Federações é efetiva. E os times europeus são muito mais ricos do que os nosso pobres e individados participantes dessas Copas Tupiniquins. Bem, e a corrupção ? Os arranjos de resultados para enriquecer certos apostadores das Loterias Esportivas? Bom, corrupção é coisa de rico, portanto, também de Primeiro Mundo. Mas não tenhamos tanta vergonha assim, para dizer, que por aqui é a mesma coisa e, no fundo, no fundo, ninguém é santo e ganhar sem fazer força muita gente acha legal. Agora, vamos, de qualquer jeito, lotar o Maracanã, para podermos ver o Fluminense jogar de igual para igual com esse time com nome acadêmico, pseudo-universitário, já que o juiz desse jogo, parece ser uma pessoa séria e o Brasil é um país mais organizado. Agora, que o Maracanã é um campo, praticamente neutro, isso é. Para mim o resultado desse próximo jogo é o que vale. Parabéns, Tricolor, pela reação demonstrada até agora.
ATÉ A PRÓXIMA
ATÉ A PRÓXIMA
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