Foi uma noite memorável! Que virada, minha gente! Parece até que vamos nos redimir do contratempo da final com a LDU. E por falar no diabo, olha ele aí, chegando de mansinho, no meio da fumaçada que a torcida tricolor soltou no Maraca, junto com pó-de-arroz e tudo. Foi raça e preparo físico. Foi vontade de vencer e obediência às determinações técnicas. É claro que levar um gol logo de início deixa qualquer time meio tonto. Mas o Flu foi heróico, buscou o empate, que, diga-se de passagem, já merecia, desde o meio do primeiro tempo. E o empate veio nos pés de (G)um gladiador romano corajoso e ensanguentado... E não quis só o empate, não! Foi buscar a vitória em virada muito bem concatenada, pois Alan recebeu um lançamento preciso da defesa e partiu como ágil e vigorosa gazela das savanas africanas, como diria Nelson Rodrigues, para a meta adversária. Foi um divino delírio. O jogo terminou e a torcida continuou festejando a histórica partida. E para caracterizar um encontro tipicamente sul-americano, a pancadaria comeu solta, iniciando tudo uma covarde agressão de um jogador paraguaio a um gandula carioca. Aí, o time do Fluminense não perdeu também, revidou, porque, no Maracanã, já vi muitos craques da bola saírem correndo para o vestiário depois de tremendo bafafá em campo... Para finalizar, acho que essas agressões todas já estavam previstas na complacência do juiz, deixando de assinalar com cartões amarelos e vermelhos as muitas e violentas faltas dos jogadores do Cerro Porteño. Vamos reviver a grande decisão que deixamos escapar... Lotaremos o Maracanã e seremos campeões.
ATÉ A PRÓXIMA
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